sábado, 25 de dezembro de 2010

Corrida da Extensão do Litoral



Agora sim, uma novidade!
Esse aí vai ser o nosso 1° desafio de 2011: Corrida da Extensão do Litoral!
Vão ser 60Km (30 da ida+30 da volta) de corrida descalça pela beira da praia, acompanhando a extensão do litoral de Aracaju. Vamos largar da Praia da Coroa do Meio, passando pelas praias: Atalaia, Aruana, Robalo, Náufragos, Refúgio, e indo até a Praia do Mosqueiro, na ponte que faz a travessia para a Praia da Caueira. De lá, voltaremos fazendo o mesmo trajeto e finalizando na Coroa do Meio.
Convidamos nossos amigos Vegans/Vegetarianos de Aracaju, e a todos que queiram saber um pouco mais sobre o Vegetarianismo e sobre a Corrida Descalça. Compareçam, pra dar aquele apoio, e pra quem se sentir à vontade pra correr com a gente!
É sábado, dia 08/01/2011, às 7 da manhã na Praia da Coroa do Meio (Ali próximo ao Farol).
Venham tod@s!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Video do passo a passo da corrida descalça (em inglês)

Por indicação de Alex, segue um vídeo do francês Erwan LeCorre, demosntrando o passo a passo da corrida descalça.
Pra quem não conhece, Erwan é o maior nome, a nível mundial, do Método Natural, sistema de treinamento do qual Alex é adepto. Saiba mais sobre o Método Natural aqui.

Nossas camisas!

Então, essa novidade nem tá tão quente assim, mas ta aí: São as nossas camisas! Já podemos correr divulgando o blog e o vegetarianismo! Em breve estarão disponíveis outras cores e modelos, para a venda. Caso se interesse, dá um grito aí que a gente vê como faz.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Primeira Oficina de Corrida Descalça de Curitiba

Recentemente, a corrida descalço tem recebido a atenção da mídia especializada e até da grande mídia. Isto tem despertado a curiosidade de algumas pessoas que se surpreendem ao saber que esta é uma atividade acessível. Em função disto estamos lançando a...

Três corredores descalços chegando juntos na Meia Maratona
Chegada da Meia Maratona Linha Verde 2010 - BH/MG

Primeira Oficina de Corrida Descalça de Curitiba

Data: 12/12/2010 (Domingo)

Local: Parque Barigui (nos equipamentos de ginástica ao lado da casa amarela) / Curitiba / PR

Horário: das 17:00h as 18:15h

Público: Curiosos em iniciar na corrida descalço e corredores descalços de todos os níveis.

Do que se trata: uma parte teórica e um bate-papo seguido de um treino curto com corredores descalços mais experientes. Apesar de não sabermos tudo sobre o tema, pensamos já possuir conhecimentos que sejam úteis para compartilhar com os iniciantes, os curiosos e mesmo outros corredores descalços com experiência.

Assuntos a serem abordados:


  1. Motivação: porque correr descalço?
  2. Mecânica: como é a passada? E o problema do impacto?
  3. Como iniciar na corrida descalço?
  4. Riscos: pedras, cacos de vidro, pregos, vermes.
  5. Calçados minimalistas.
  6. Abertura para perguntas da parte teórica.
  7. Demonstração prática, ou seja, os INICIADOS correm cada hora um. Depois os INICIANTES que se sentirem a vontade para receber críticas construtivas correm.
  8. Críticas e perguntas sobre a demonstração prática.
  9. Treino final: primeiro KM correndo como um grupo, depois cada um corre no seu ritmo e distância formando grupos menores com os do mesmo nível.

Custo: sem custo. Caso queira, contribua com um quilo de alimento não-perecível para ser doado a uma instituição de caridade.

Inscrições: basta aparecer no local do evento no horário marcado.

Maiores informações com os organizadores: http://www.pes-descalcos.org/ ou http://transpirando.com

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Vídeo da 2ª Clínica de Corrida Descalço / Belo Horizonte - MG

Encontro de corredores descalços experientes e novatos para discutir alguns aspectos da corrida descalço, tais como: motivação, biomecânica, impacto, riscos, como iniciar esta prática, lesões, calçados minimalistas, filosofia, ...
Entre em contato com eles no endereço: http://pes-descalcos.org


quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Obrigado Serra de Itabaiana!


Dia 20 de novembro, um sábado, fomos treinar em Itabaiana, uma cidade próxima aqui de Aracaju.
Fizemos uma programação de treinamentos durante a semana visando a subida da serra. Confesso que no início nossa meta era "vamos subir até onde nosso corpo aguentar", mas quando eu me deparei pela primeira vez com a beleza da Serra (Alex já conhecia), minha vontade foi de só parar lá em cima, e assim foi!
Começamos a subir as 8 da manhã, mas o sol já estava castigando (não é a tôa que estou com uma camiseta tatuada na pele
ainda hoje!), outro ponto negativo, foi o terreno: apesar de na serra haver pontos para uma subida tranquila, sem mata fechada, o piso é forrado por ou piçarra, ou aquelas pedrinhas redondas brancas ( que alguns usam como ornamentação em aquário), não incomodariam quem subisse de tênis, mas como não foi o nosso caso... e as pedras estavam quentes do sol.
A recompensa? Essa veio em todo o caminho, seja pela vista belíssima, seja pelo cont
ato direto com a natureza, ou pelas piscinas naturais e cachoeiras que fomos encontrando pelo caminho. A meta foi alcançada, estivemos no topo da Serra de Itabaiana, e creio que pela primeira vez ela foi subida por pessoas correndo e descalças.
A segunda parte da recompensa ficou por conta de Maria (esposa do pai de Alex), que nos esperou com uma panela de feijão super especial, que milagrosamente recuperou todas as nossas energias!
Um ponto interessante de ser lembrado aqui, é que: Apesar de termos subido descalços, o saldo foi apenas pés doloridos e 2 carrapichos (1 pra cada, até nisso somos uma equipe!), e mesmo assim, essa dor dos pés, no outro dia já estava solucionada! Nenhum corte, nenhuma bolha!
Espero muito em breve estar de volta a Serra. É um lugar muito especial do qual todos os sergipanos deveriam se orgulhar, e todos os visitantes deveriam conhecer!
Ser vegetariano, antes de tudo é isso: É a felicidade de ver a natureza, e saber que você está ali, não competindo ou disputando espaço com ela, mas fazendo parte dela e aproveitando do que ela tem de melhor à oferecer. Muito obrigado a Serra de Itabaiana, pela companhia e por ter permitido a nossa subida!
E aí, topam subir correndo com a gente na próxima?

* Os agradecimentos especiais dessa aventura ficam pra Maria (simpatia em pessoa e feijão milagroso), e a "Seu" Amauri (pai de Alex), pela acolhida e pela simpatia. Espero voltar a vê-los muito em breve!
O Parque Nacional da Serra de Itabaiana é uma unidade de conservação, como Estação Ecológica, anterior a 2005. Entretanto, sua proteção legal restringia-se a apenas 288,53 hectares. Com o Decreto presidencial de 15 de junho de 2005, passou a resguardar 7.966 hectares. Nessa área que é de transição entre Mata Atlântica e Caatinga, o parque nacional protege a ambos os biomas abrigando uma biodiversidade que inclui 16 espécies de répteis, 24 de anfíbios, uma de quelônio, 62 de mamíferos e 123 de aves. Destas, três são restritas à Mata Atlântica e uma endêmica da caatinga. A serra tem 659m de altura (o segundo ponto mais alto do estado de Sergipe, perdendo apenas pra Serra Negra).



segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Vegetarianos Descalços no site do Vista-SE

A nossa equipe foi divulgada no site do Vista-SE, pelo amigo Fábio Chaves! Valeu pelo apoio Fábio!
E pra quem não conhece o Vista-SE, aconselho a dar uma passadinha por lá! Desde 2007 o Fábio vem se esforçando pra manter o site, que é referência em informações sobre direitos animais, vegetarianismo, veganismo, sociedade e ambientalismo.
Contatos com o Fábio: fabiochaves.net@gmail.com.

domingo, 24 de outubro de 2010

Resultados das duas primeiras provas

Então, lá se vai quase um mês e meio correndo juntos e fazendo a adaptação pra correr descalço (Alex vinha correndo descalço a 6 meses, eu a 1 mês e meio), e estão aí nossos primeiros resultados.Ontem corremos a Aracaju Night Run e saímos de lá felizes pelo ótimo desempenho. Em comparação com a primeira prova (1ª Corrida do G Barbosa) a evolução ta sendo muito legal, tanto nos resultados quanto fisicamente. É legal perceber que a sola dos pés começa a se adaptar ao piso, e coisas que nos incomodavam no início agora passam despercebidas. Ontem, quando um amigo perguntou como terminamos a prova, eu disse: Sem dores, sem bolhas, sem cansaço, só com alegria! Acho que o espírito é esse!
Ontem também estreamos as camisas com o logo da equipe, ficou muito legal. (Valeu Ivo pelo trabalho!).
Segue aí abaixo os resultados das duas primeiras provas, é só comparar:

1ª Corrida do G Barbosa - 26/09/2010



2ª Aracaju Night Run - 23/10/2010



sábado, 23 de outubro de 2010

É hoje!

É hoje!
Vegetarianos Descalços participando da 2ª Aracaju Night Run!

Ficha da Prova:

Prova Noturna de Revezamento em DUPLAS
Formato das Duplas - Feminina, Masculina e Mista
* independente da idade dos atletas

LARGADA E CHEGADA : Avenida Oviêdo Teixeira - Estacionamneto do Planetário

IDADE MÍNIMA - 16 ANOS

DATA: 23 de outubro de 2010

HORÁRIO: 20hs, entrega do chip ate as 19:30.

DISTÂNCIA: 9 KM - 4,5 KM PARA CADA INTEGRANTE DA DUPLA

POSTOS DE ÁGUA : Na Largada, nos 2 KM e na Chegada.

PRAZO MÁXIMO DE CONCLUSÃO DA PROVA: 1H 30 MIN

DJ NO PERCURSO E CONCENTRAÇÃO

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

O ATLETA VEGETARIANO (*)

Carl Lewis

Carl Lewis é
considerado um
dos atletas
mais rápidos
do mundo. Em
1991, bateu o

recorde
dos
100 metros
com um tempo
de 9,86 segundos.
É o maior medalhista
olímpico de todos
os tempos. Carl
Lewis é vegano.





* Priscila Di Ciero - Nutricionista

O consumo de dietas vegetarianas tem sido associado a muitos
benefícios à saúde, incluindo menores taxas de mortes por doenças
cardiovasculares, diabetes e certos tipos de câncer (GIOVANNUCCI et. al.,
1994; THOROGOOD et al., 1994; FRASER et al., 1995) e baixo risco de
dislipidemia, hipertensão e obesidade (APPLEBY et al., 1995). De modo
similar, os benefícios múltiplos de dietas vegetarianas sobre a melhora da
aptidão física e da performance têm sido analisadas ao longo dos anos.
HANNE et al (1986) demonstraram não existir diferenças significativas
nas variáveis: aptidão física, antropométricas, metabólicas (incluindo
capacidade aeróbia e anaeróbia), força, função pulmonar e níveis séricos de
proteína e hemoglobina entre atletas ovo-lacto-vegetarianos, lacto-vegetarianos
e vegetarianos. Esses resultados corroboram os apresentadados por RABEN
et al. (1992) que demonstraram não haver diferenças na performance física de
atletas de resistência quando estes são alimentados com dietas vegetarianas
ou não vegetarianas durante um período de 6 semanas.
Os valores hematológicos, antropométricos e metabólicos de mulheres
vegetarianas fisicamente ativas foram comparados aos de mulheres não
vegetarianas fisicamente ativas. Embora as vegetarianas tivessem valores de
glicose sanguínea e colesterol significativamente menores, não houve
diferença entre os grupos na capacidade cardio-respiratória submáxima ou
máxima e no eletrocardiograma durante teste progressivo em esteira (NIEMAN
et al., 1989).
A nutrição representa um determinante crítico da resposta imune, e
dados epidemiológicos sugerem que deficiências nutricionais alteram a
imunocompetência e aumentam o risco de infecções. RICHTER et al (1991)
demonstraram que a função imune de atletas que consomem uma dieta rica
em proteína animal, é similar à de atletas que consomem uma dieta lacto-ovovegetariana.

· ALTERAÇÕES HORMONAIS
Alguns estudos sugerem que uma proporção significativa de atletas
amenorréicas são vegetarianas (ROSE et al., 1991; PEDERSEN et al., 1991).
No entanto, existe evidência crescente de que a baixa ingestão energética, e
não a qualidade da dieta, é a principal causa de oligomenorréia em atletas e
que, o equilíbrio positivo, normaliza o perfil hormonal e a menstruação.
O esforço para manter ciclos menstruais normais deve incluir ingestão
maior de alimentos energéticos e gorduras, redução de fibras e do treinamento
extenuante (AMERICAN DIETETIC ASSOCIATION, 1997).

· PROTEÍNA
Geralmente as dietas vegetarianas fornecem uma menor quantidade de
proteína que as dietas não-vegetarianas. Embora a qualidade da proteína de
dietas vegetarianas seja adequada para os adultos, as proteínas vegetais não
são tão bem absorvidas como as proteínas animais. Assim, essa regulação
pode ser feita aumentando-se em 10% a quantidade protéica consumida.
Portanto, a recomendação de ingestão para atletas vegetarianos é cerca de 1,3
a 1,8g/ Kg de peso corporal (AMERICAN DIETETIC ASSOCIATION, 1997).
Embora as dietas vegetarianas sejam mais pobres em proteínas totais, a
ingestão de proteínas tanto em ovo-lacto-vegetarianos quanto em vegans
parece ser adequada (AMERICAN DIETETIC ASSOCIATION, 1997). A
adequada ingestão calórica é um importante fator para se suprir as
necessidades diárias de proteínas em atletas.

· CREATINA
A suplementação com creatina foi sugerida como recurso ergogênico
para atletas que realizam sessões repetidas de exercícios de alta intensidade e
curta duração. Indivíduos vegetarianos, quando comparados aos nãovegetarianos,
apresentam menores níveis plasmáticos de creatina
(DELANGHE et al., 1989), porém, isso não reflete diminuição de seu conteúdo
muscular. Em estudo com indivíduos vegetarianos, os níveis teciduais de
creatina estão dentro do normal (115 mmol/Kg).
Um estudo randomizado e duplo-cego foi incapaz de verificar qualquer
efeito da creatina sobre a potência física de atletas vegetarianos (CLARYS et
al., 1997).
SHOMRAT e colabores (2000) suplementaram creatina em vegetarianos
e onívoros por uma semana, e a performance no teste anaeróbio de Wingate
foi determinada antes e após essa suplementação. Os resultados mostraram
que ambos tiveram maior massa muscular e média de força máxima durante os
testes. Porém, o pico de força máxima foi significantemente maior pela
suplementação nos onívoros. Concluiu-se que a ingestão de creatina responde
similarmente no aumento da média de força máxima durante exercício máximo
e curto. É possível que os níveis de creatina (e de fosfocreatina) muscular
antes da suplementação eram similares em ambos grupos.

· VITAMINAS E MINERAIS
A absorção de alguns nutrientes pode ser potencialmente inibida em
dietas vegetarianas pela presença de dois antinutrientes: fitato (grãos), tanino
(chás) e fibra alimentar (principalmente as insolúveis). Mas os alimentos
vegetais também contêm substâncias que aumentam a absorção dietética do
ferro, como a vitamina C e o ácido cítrico que são encontrados em frutas e
vegetais (CRAIG, 1994; AMERICAN DIETETIC ASSOCIATION, 1997).
Atletas vegetarianos podem desenvolver deficiências pela baixa ingestão
de vitaminas B12 e D, riboflavina, ferro, cálcio e zinco, já que boas fontes
destes nutrientes são encontrados em alimentos de origem animal (AMERICAN
DIETETIC ASSOCIATION, 1997). A deficiência da vitamina B12 nos
vegetarianos foi acompanhado pelo aumento da suscetibilidade de algumas
infecções (TAMURA et al., 1999).
Como a necessidade de vitamina B12 é pequena e ela é tanto
armazenada quanto reciclada no corpo, os sintomas da deficiência podem
demorar anos para aparecer. A absorção de vitamina B12 torna-se menos
eficiente conforme o corpo envelhece, e assim, os suplementos podem ser
aconselhados para todos os vegetarianos mais velhos (AMERICAN DIETETIC
ASSOCIATION, 1997).
O ferro, em particular, é um nutriente preocupante, já que em dietas
vegetarianas a sua biodisponibilidade é baixa (AMERICAN DIETETIC
ASSOCIATION, 1997). Entretanto, um estudo realizado com mulheres
australianasm, mostrou que não houve diferença significativa na ingestão de
ferro total e que a concentração sérica de ferritina menor que 12 g/L
(indicadora de baixa reserva de ferro) foi encontrada similarmente entre os dois
grupos. A concentração de hemoglobina não foi significantemente diferente
(BALL & BARTLETT, 1999).
A presença da anemia em vegetarianos é rara (NIEMAN et al., 1989).

· CONSIDERAÇÕES FINAIS
A posição da American Dietetic Association (ADA) é que as dietas
vegetarianas apropriadamente planejadas são saudáveis, adequadas em
termos nutricionais e apresentam benefícios para a saúde na prevenção e no
tratamento de determinadas doenças.
Dietas vegetarianas também podem atender à necessidade de atletas
competitivos. As dietas vegetarianas que atendem às necessidades
energéticas e incluem boas fontes protéicas (por exemplo, alimentos á base de
soja, feijões) podem fornecer quantidade adequada de proteína sem o uso de
suplementos especiais ou suplementos.
Aconselha-se que os profissionais de saúde estejam sempre atualizados
para fornecer orientações aos vegetarianos de modo a maximizar os benefícios
e minimizar os problemas nutricionais que as dietas vegetarianas possam
trazer.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Camisas!


Sábado eu e o Alex ja vamos correr a Aracaju Night Run usando as camisas e divulgando o blog:

Por que correr descalço?

Não ter um calçado esportivo não é mais razão para ficar sem praticar atividade física, principalmente a corrida. Estudos recentes estão comprovando que correr descalço é melhor.
Correr descalço é comum em alguns locais da África. Há quase 50 anos, o medalhista de ouro olímpico Abebe Bikila venceu sua primeira maratona com os pés descalços. Enquanto isso, na década de 80, o corredor sul-africano Zola Budd entrou correndo descalço na pista.
Recentemente, pesquisadores descobriram que as pessoas que tendem a correr descalço usando o peito do pé tem menos chances de lesionar os ossos.
Mas, aqueles que correm usando tênis tendem a aterrisar o pé com o calcanhar. Dessa forma o impacto vai enviar ondas de dor por todo o corpo.
Pesquisadores da Universidade de Glasgow e da Universidade de Harward analisaram o funcionamento dos dois grupos de atletas. Os que correm de tênis e os que correm descalços.
Os resultados mostraram que cerca de 75% dos corredores calçados aterrisam o pé com o calcanhar. Isso significa que os corredores bateram o calcanhar no chão cerca de mil vezes por quilômetro. Isso cria uma pressão enorme, repentina e chocante.
Enquanto o corredor descalço tende a tocar o chão com o pé da frente esticado, eles estão mais inclinados .
Esses resultados ajudam a explicar porque muitos corredores no mundo com alta resistência correm muito bem descalços.
"As pessoas que correm descalças aterrisam o pé de forma diferente", disse o chefe dos estudos Dr. Daniel Lieberman, professor de biologia evolutiva humana de Harward.
A maioria das pessoas, disse Lieberman, acha que correr descalço é perigoso e provoca dor. Na verdade, você pode correr descalço em pisos duros sem sentir dor.
"Tudo o que você precisa é de um pouco de endurecimento da pele. Então, o risco de lesões será menor do que se correr de tênis", explicou Lieberman.

Traduzido do artigo "Healthy Bone Without Footwear" do blog Oxaca en Pie de Lucha